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EUA/Tiroteio

Atirador de Washington tinha “problemas de disciplina” na Marinha

As investigações do FBI podem levar semanas para serem concluídas. Mas a  imprensa americana já revelou que o suspeito, Aaron Alexis, 34, era reservista da Marinha com um histórico de “problemas de disciplina”. No tiroteio de ontem, 13 pessoas, incluindo o atirador, morreram e 8 pessoas ficaram feridas. As autoridades policiais tentam compreender as motivações do crime.

O FBI identificou nesta segunda o atirador morto em Washington como o ex-militar Aaron Alexis, de 34 anos.
O FBI identificou nesta segunda o atirador morto em Washington como o ex-militar Aaron Alexis, de 34 anos. REUTERS/Fort Worth Police Department/Handout via Reuters
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 Até o momento, a polícia divulgou apenas que o suspeito havia sido contratado recentemente como prestador de serviços de informática na base naval em Washington. Por isso, tinha acesso às instalações de Navy Yard. Já o “Washington Post” noticiou que ele foi dispensado da Marinha após ter atirado contra a residência de um vizinho no prédio onde morava em Fort Worth. Em seu site, a rede de televisão CNN também revela que o suspeito era reservista com um histórico de problemas de “disciplina”.

Outros veículos da imprensa americana também deram detalhes sobre o histórico do suspeito. Ele já havia servido em tempo integral na reserva da marinha de maio de 2007 a janeiro de 2011. Em 31 de janeiro de 2011, Aaron Alexis fois dispensado da Marinha como um suboficial da terceira classe. Especula-se, agora, que o crime de ontem possa ter sido uma vingança. Segundo a polícia, as armas foram compradas legalmente e ele entrou no prédio usando um crachá de identificação “legítimo”, disse o FBI.

Além do próprio atirador, 12 pessoas morreram e 8 ficaram feridas. Entre elas, três continuam internados. As vítimas tinham entre 46 e 73 anos. O tiroteio de ontem foi o mais grave em uma instalação militar desde o assassinato de 13 militares na base de Fort Hood (Texas) em 2009.

O presidente Barack Obama decretou luto oficial e as bandeiras do país permanecem hasteadas a meio mastro até sexta-feira. Para o presidente dos Estados Unidos, o crime foi um “ato covarde” e lamentou que o país esteja “mais uma vez diante de tiroteio”. “Eles [os militares e civis empregados pelo exército] sabiam do perigo que corriam no exterior, mas hoje se deparam com uma violência inimaginável aqui mesmo”, disse Obama.

Outro suspeito

Depois do tiroteio, o FBI continuou atrás de pistas sobre a eventual participação de um cúmplice no crime. As câmeras de vídeo mostraram a imagem de um outro homem negro, de 1,75m aparentando ter 50 anos e que trajava um uniforme verde oliva.

*Colaboração de Raquel Krahenbühl, correspondente da RFI em Wasington.

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