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Venezuela/Aécio

Comitiva de Aécio Neves é atacada ao chegar na Venezuela

A comitiva de senadores brasileiros liderada por Aécio Neves, que desembarcou em Caracas nesta quinta-feira (18), foi atacada por partidários do presidente venezuelano Nicolás Maduro. O grupo, que foi ao país para demonstrar seu apoio aos opositores detidos, teve que voltar para o aeroporto após ficar preso durante horas no trânsito.

Aécio Neves, no centro da imagem, junto com comitiva brasileira e representantes dos opositores venezuelanoss após o desembarque em Caracas.
Aécio Neves, no centro da imagem, junto com comitiva brasileira e representantes dos opositores venezuelanoss após o desembarque em Caracas. Foto: Twitter/ Deputada María Corina Machado
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Elianah Jorge, correspondente da RFI em Caracas

A viagem dos senadores tinha como destino principal a prisão de Ramo Verde, onde estão detidos vários opositores, entre eles Leopoldo López, que está em greve de fome há 24 dias. No entanto, a comitiva não conseguiu ir muito longe. O grupo foi atacado já na saída do aeroporto de Caracas, quando vários manifestantes cercaram o ônibus que transportava o grupo. Pelo Twitter, Aécio Neves confirmou que o veículo no qual se encontrava foi impedido de seguir pelo caminho previsto.

Apesar da resistência das forças de ordem, que não queriam que os senadores falassem com a imprensa, o grupo conversou rapidamente com os jornalistas. “Viemos trazer uma palavra de solidariedade. Não é possível que em pleno século 21 ainda existam presos políticos”, declarou Aécio, que foi recebido na capital venezuelana por Lilian Tintori, esposa de Leopoldo López, Patricia de Ceballo, esposa do ex-prefeito Daniel Ceballo, que também está preso, e pela deputada deposta Maria Corina Machado.

Em seguida, a comitiva ficou bloqueada durante mais de duas horas em um engarrafamento. Diante do impasse, o grupo decidiu voltar para o aeroporto por medidas de segurança.

Encontros previstos com prefeito e membros da oposição

Além da visita a prisão de Ramo Verde, a agenda da comitiva brasileira também incluía um encontro com o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, preso em fevereiro deste ano, e que agora se recupera em casa de uma operação. O grupo também deveria se reunir com integrantes da Mesa da Unidade Democrática, coalizão de partidos de oposição ao governo do presidente Nicolás Maduro, além de encontrar, na cidade de Chacao, com familiares de vítimas da repressão no país.

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