Luanda é pelo segundo ano consecutivo a cidade mais cara do mundo, tal gerou entre outros uma desenfreada especulação imobiliária, acompanhada por uma vaga de desalojados sem precedentes.A SOS Habitat estima que entre 5 e 7 mil famílias foram atingidas por desalojamentos forçados em todo o país.Em 2013 esta ONG entregou uma petição à Assembleia Nacional, denunciando violações dos direitos humanos dos desalojados e pediu que uma comissão parlamentar verificásse in loco a situação em que se encontram entre outros, as cerca de 1300 famílias desalojadas da Ilha de Luanda desde 2009, a quem foram prometidas novas casas num prazo de 90 dias, sendo que apenas entre 10 e 20 % beneficiaram das mesmas, tendo-se verificado algum oportunismo, segundo a SOS Habitat.Dois anos depois, ou seja ontem (30/07) iniciaram as visitas de uma comissão parlamentar composta por 5 deputados exclusivamente do MPLA, que prosseguirá a avaliação no terreno até 4 de Agosto.Rafael Morais coordenador de direcção da SOS Habitat denuncia a desorganização dos serviço, e pede um cadastramento credível, para todos os planos de realojamento, para impedir que oportunistas ocupem alojamentos em detrimento dos necessitados.
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