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José Eduardo Agualusa: processo contra os jovens angolanos é "kafkiano"

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A defesa e as famílias dos 15 activistas detidos em Angola desde 20 de Junho, acusados de actos preparatórios de rebelião, tentativa de golpe de Estado e atentado contra o Presidente José Eduardo dos Santos, convocou para ontem (6/10) uma conferência de imprensa em Luanda, durante a qual foi de novo pedido o "habeas corpus", a sua libertação imediata por excesso de prisão preventiva, bem como a abertura do processo de instrução contraditória.Foi também pedido que um politólogo dê o seu parecer sobre o livro "Da Ditadura à Democracia" do norte americano Gene Sharp, adaptado pelo docente universitàrio Domingos da Cruz (preso desde 21 de Junho) sob o título "Ferramentas para destruir o ditador e evitar nova ditadura", livro que 13 dos 15 detidos liam quando foram presos.Para o escritor angolano José Eduardo Agualusa com o agravamento da crise social, a "contestação vai aumentar" e "se o Presidente não ouvir a sociedade civil e mesmo elementos do MPLA que clamam por mais democracia... poderá não sobreviver muito tempo no poder". Todos "são presos políticos", reitera o escritor angolano, para quem este "processo é absurdo e kafkiano".

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