Angola gasta 237 milhões de euros com repatriamento de imigrantes
Angola gastou 237 milhões de euros com repatriamento de imigrantes. Os dados foram divulgados durante o debate mensal da Assembleia Nacional sobre a imigração ilegal.
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O ministério do interior angolano anunciou que o governo de José Eduardo dos Santos gastou, nos últimos três anos, 261,2 milhões de dólares com o repatriamento de 122.385 imigrantes ilegais no país.
Para Eduardo Kuangana, líder do PRS, na oposição angolana, a imigração ilegal vai continuar no país porque existe corrupção da policia de fronteiras que têm um mísero salário, mas relativamente à lei da nacionalidade esta foi feita para agradar o Presidente José Eduardo dos Santos que, no fim, decide quem deve ser ou não angolano.
"Enquanto o país continuar a ser corrupto, a imigração no nosso país não vai terminar porque essas pessoas entram pela inconveniência de muitos responsáveis que estão espalhados a nível das fronteiras e dos municípios onde essas pessoas entram" afirma Eduardo Kuangana.
Eduardo Kuangana, líder do PRS
Para Mário Pinto de Andrade, do comité central do MPLA, no poder, Angola combate a imigração ilegal para que um dia os estrangeiros não sejam maioritários no país, o mesmo acontecendo em relação à concessão de nacionalidade, adaptada à nova constituição e na base do equilíbrio.
"O governo angolano tem de ter uma cautela porque há uma tendência de senegaleses, libaneses, malianos, nigerianos descem para Angola. O país tem 23,5 milhões de habitantes e tem que garantir que os imigrantes não se tornem maioria no país", destaca Mário Pinto de Andrade.
Mário Pinto de Andrade, membro do comité central do MPLA
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