No Índice de Liberdade de Imprensa, e entre os Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cabo verde e Portugal aparecem com a melhor classificação neste registo elaborado anualmente, pelos Repórteres Sem Fronteiras relativamente a 180 países.A Presidente da direcção da Associação Sindical dos Jornalista de Cabo Verde, Carla Lima, mostrou estar satisfeita com o facto de Cabo Verde ter melhorado quatro posições, ocupando o 32° lugar.Questionado sobre a referência à "paranóia dos líderes políticos" como catalisadores para um jornalismo menos livre, o Presidente do Sindicato de Jornalistas guineense Mamadu Candé confirma a declaração da associação Repórteres Sem Fronteiras no que diz respeito ao jogo de influências política para com os meios de comunicação.Angola manteve o lugar 123 neste índice de Liberdade de Imprensa 2016. Para o jornalista angolano Alexandre Neto Solombe, Presidente do Instituto dos Media da África Austral (MISA-Angola) afirma que "num país onde não existe liberdade de expressão não existe liberdade de imprensa".São Tomé e Príncipe ocupa este ano o lugar 99. O Presidente da Associação dos Jornalistas são-tomenses, Juvenal Rodrigues, descreve um cenário pouco positivo no qual os profissionais continuam a sentir-se condicionados.Por fim em Moçambique, o Secretário-Geral do sindicato do jornalistas, André Mandlate, destacou que a liberdade de expressão praticada no país se exerce numa base lenta, mas sólida.
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