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Angola

Sonangol desmente imparidades de 50 mil milhões

A administração da Sonangol desmente "categoricamente" a existência de imparidades de 50 mil milhões de dólares (44 mil milhões de euros) na petrolífera e que a avaliação feita pelo Comité de reestruturação detectou “discrepâncias” entre os fundos recebidos e investidos pela Sonangol.

Isabel dos Santos, presidente do Conselho de Administração da Sonangol
Isabel dos Santos, presidente do Conselho de Administração da Sonangol DR
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A empresa agora liderada por Isabel dos Santos, afirmou que a notícia avançada pelo jornal angolano Valor Económico é “absolutamente falsa e descabida”.

Em comunicado a assessoria de imprensa da Sonangol refere que "o Comité não efectuou qualquer análise financeira detalhada pelo que é absolutamente falso e descabido o teor da notícia veiculada" e recorda que o trabalho do grupo é a identificação de "novas formas de organização" para "tornar o sector competitivo e atractivo para os operadores internacionais".

Na segunda-feira, depois de tomar posse como presidente do conselho de administração e administradora não executiva da Sonangol, a empresária e filha do chefe de Estado angolano, Isabel dos Santos, explicou que o modelo de reestruturação da Sonangol prevê a criação de uma holding operacional, outra de apoio e serviços logísticos e a função concessionária do sector petrolífero propriamente dito, para "aumentar a rentabilidade, a eficácia a transparência" da empresa.

De referir que o jornal angolano Valor Económico avançou com uma notícia, com base em fontes próximas do processo, que dava conta de que a Sonangol registaria uma imparidade técnica de 50 mil milhões de dólares, o equivalente a metade do PIB angolano, que em 2015 foi de 100 mil milhões de dólares.

Segundo o mesmo jornal, a avaliação feita pelo Comité de reestruturação detectou "discrepâncias " entre os fundos recebidos e investidos pela Sonangol. Por fim, o Valor Económico ressalvou que José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola, teria decidido colocar a filha Isabel dos Santos a dirigir a Sonangol, depois de ter tido conhecimento das "perdas substanciais" registadas pela petrolífera nos últimos anos.

Em 2015, a Sonangol apresentou uma queda de 68,27% por comparação com o resultado de líquido de registado em 2014.

Isabel dos Santos, empresária e filha do chefe de Estado angolano, tomou posse na segunda-feira passada como presidente do Conselho de Administração e administradora não executiva da Sonangol.

Mais pormenores com Avelino Miguel.

01:20

Avelino Miguel, correspondente da RFI em Angola

 

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