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Imprensa Semanal

Angola: “O fim de uma ambição?”

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Esta semana, a Jeune Afrique publica uma reportagem intitulada “Angola: O fim de uma ambição?” em que descreve o caso da investigação da justiça portuguesa ao vice-presidente angolano, Manuel Domingos Vicente, suspeito de corrupção e branqueamento de dinheiro. No resto das revistas, o destaque vai para os candidatos às eleições presidenciais em França. 

Reportagem da revista Jeune Afrique
Reportagem da revista Jeune Afrique Jeune Afrique
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Esta semana, a Jeune Afrique publica uma reportagem sobre Angola intitulada “O fim de uma ambição?”.

“É um pouco a grandeza e a decadência de um candidato presidencial: oficialmente visado por uma investigação portuguesa por corrupção e branqueamento de dinheiro, o vice-presidente angolano, Manuel Domingos Vicente, de 60 anos, vê o seu futuro político desfocar-se”, começa por explicar o artigo.

A Jeune Afrique acrescenta que, além do mais recente inquérito aberto pela justiça portuguesa, “Manuel Vicente tem aparecido, regularmente e há vários anos, num certo número de montagens financeiras suspeitas ao lado de duas outras personalidades angolanas: os generais Manuel Hélder Vieira Dias, ‘Kopelipa’, e Leopoldino do Nascimento, ‘Dino’”.

A Jeune Afrique dedica 32 páginas à Guiné-Conacri, um país que descreve como estando “em convalescença”, mas a manchete é outra e tem o título “África Central – Austeridade: Aquilo que o espera”. A revista escreve que “a crise - que afecta os seis países da Comunidade Económica da África Central e os obriga a negociar com o FMI - vai ter efeitos na vida dos cidadãos”.

Outro dossier na Jeune Afrique é sobre a preocupação dos partidos islâmicos no Magrebe tendo em conta que o presidente norte-americano, Donald Trump, “prepara um decreto para inscrever na lista das organizações terroristas” a confraria da Irmandade Muçulmana. Segundo a revista, Trump está convencido que “a confraria quer aniquilar o Ocidente”.

L’Obs escolha para capa François Fillon, o candidato da direita às presidenciais francesas, com o título “O Dinheiro Escondido dos Deputados” e o subtítulo “Assistentes falsos, facturas inválidas, conflitos de interesses”.

A revista escreve que a esposa de François Fillon ganhou quase um milhão de euros como assistente parlamentar, mas a polícia não teria encontrado nenhum rasto do seu trabalho. Fillon não é o único. No partido Os Republicanos, há ainda Jean-François Mancel, o deputado que – segundo a revista - detém o recorde de contratos feitos a familiares. Em 2014, ele empregava a mulher, o filho e até a filha que, nessa altura, estava em cartaz numa peça de teatro. Outro deputado conservador, Jean-François Coppé, ganhou um milhão e trezentos mil euros como advogado entre 2007 e 2011 quando era presidente do seu grupo parlamentar na Assembleia Nacional.

O socialista Claude Bartolone, presidente da Assembleia, deu emprego à mulher ainda que sempre tenha dito que “casou com uma colaboradora”. Outro deputado socialista, Pascal Terrasse, é suspeito de ter pago férias, viagens de comboio e acessórios de piscina com fundos parlamentares.

O L’Obs resume que “apesar da repetição dos escândalos, os deputados continuam a ser os meninos mimados da República”.

A revista dedica outro dossier a Donald Trump, avaliado como um “psicopata narcísico” de acordo com os maiores psiquiatras americanos, incapaz de distinguir a fantasia da realidade.

Na capa do Le Point, duas caras, Emmanuel Macron e François Fillon, e uma pergunta: “Quem seria um melhor presidente?”.

A L’Express escolhe para capa Brigitte Macron, a esposa do candidato às presidenciais Emmanuel Macron, que é descrita como “mulher influente”. A revista considera que se trata de “um casal fora do comum” e que luta junto na batalha pelo Eliseu. Brigitte Macron é “discreta e omnipresente” e tem “um papel secreto” na campanha eleitoral. Tratados pelos amigos como “Manu e Bibi”, ambos são retratados num livro que vai ser publicado a 8 de Março em França.

“Enquanto isso”, escreve a revista, “Fillon agarra-se” à sua campanha e “os eleitores vão julgá-lo antes dos juízes” face ao caso dos alegados empregos falsos da sua esposa e filhos.

No suplemento cultural da L’Express, destaque para “os franceses de Lisboa”, várias personalidades que se instalaram na capital portuguesa e revelam os locais onde mais gostam de ir na cidade.

O Courrier International chama à capa o emprego e escreve que “no resto da Europa, o desemprego recua mais depressa que em França” devido a “uma certa precariedade”.

A revista publica um artigo do jornal Dakar, intitulado « Gâmbia, ano zero”, em que explica que “desde a fuga do ditador Jammeh, o país entrou numa nova era”.

O Courrier selecionou outra reportagem do jornal African Facts sobre a Somália e sobre “o presidente que desperta a esperança”, Mohamed Abdullahi “Farmajo”.

A revista Vie faz um dossier especial sobre os coptas do Egipto, os novos alvos do autodenominado Estado Islâmico. “Representando cerca de 10 por cento da população, eles estão ameaçados no norte do Sinai” e mais de 100 familias já fugiram”.

 

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