Adesão em massa à greve de professores em Luanda
Em Angola, 11 províncias aderiram em massa ao primeiro de três dias de greve convocada pelo Sindicato de Professores Angolanos (Sinprof).
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Arrancou hoje o primeiro de três dias de greve convocada pelo sindicato de professores angolanos.
As escolas estão fechadas e os alunos não têm aulas como nos descreveu o vice-presidente do Sinprof, Manuel Victória Pereira; "a maioria das províncias aderiu em massa, as escolas estão neste momento fechadas e assinaladas com cartazes. Tem havido, por parte dos órgãos de comunicação, uma contra-informação levada a cabo pelo patronato e pelas organizações ditas sindicais que têm ligações partidárias com o poder".
A greve estende-se até sexta-feira, 7 de Abril, e vai decorrer ainda nos próximos meses de Maio e Junho, no caso de o Sinprof não ter respostas ao caderno reivindicativo remetido desde 2013 pelo sindicato - que pede aumento salarial e actualização da redução da carga horária.
Para o vice-presidente do sindicato de professores angolano a verdade é indesmentível; "essa contra-informação entra em contradições; a primeira é que estamos em crise e que o governo não tem nada para dar. Outra é que está tudo resolvido e a terceira variante é que o diálogo está aberto e temos que optar pelo diálogo sem outro tipo de pressões".
Vice-presidente da Sinprof, Manuel Victória Pereira
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