Em Angola o parlamento discutiu esta quinta-feira (20/01) o reajuste salarial para os trabalhadores da função pública, com aumentos previstos de 15% para os salàrios mais baixos e de 5% para os mais elevados.O último aumento salarial na função pública no país rondou os 8% e ocorreu em 2014, tendo então o salário mínimo sido aumentado para valores que segundo as diferentes categorias profissionais vão de pouco mais de 15 mil kwanzas, a pouco mais de 22 mil kwz, o que equivale a cerca de 80 e 107 dólares.O governo prevê para 2017 uma inflação de 15,8%, quando ela é actualmente superior a 40%, o que fez aumentar de 40% o preço da cesta básica, devido à escassez de divisas e à desvalorização do kwanza face ao dólar - vendido nas ruas a 355 kwz, quando a taxa oficial de câmbio é de 190 kzz.Diógenes Oliveira, presidente da Associação Angolana de Direitos do Consumidor - AADIC - defende que para restabelecer o poder de compra dos angolanos, os aumentos salariais deveriam ser superiores à inflação.
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França: Os estudantes vão continuar a lutar pelos direitos dos palestinianos
À semelhança do que tem vindo a acontecer nas universidades norte-americanas, também os alunos franceses intensificam os protestos contra a operação militar israelita em curso na faixa de Gaza. Eduardo Cury, estudante brasileiro na Sciences Po Paris, participa neste movimento, aponta o dedo à postura do Ocidente, lembrando a “culpa” da não condenação ou do silêncio “em relação às atrocidades cometidas em Gaza”.01/05/202409:49 -
Angola na Coreia do Sul para diversificar economia
Terminou nesta terça-feira, 30 de Abril, a visita oficial de dois dias do Presidente de Angola à Coreia do Sul. Em Seul, João Lourenço foi recebido pelo homólogo sul coreano, Yoon Suk-yeol, e participou no Fórum Económico com vista ao reforço das relações bilaterais. Em entrevista à RFI, Sérgio Dundão, cientista político de Angola, fala das áreas de cooperação entre os dois países, sublinhado que Angola continua empenhada em diversificar os parceiros comerciais.30/04/202408:03 -
Declarações de Marcelo "devem trazer para a agenda política situação dos afro-descendentes"
O Presidente português defendeu que Portugal “assume total responsabilidade” pelos erros do passado, e disse que esses crimes, incluindo massacres coloniais, tiveram “custos” e que há que pagá-los. "Este debate é muito fácil de se fazer, transferindo de alguma forma a questão para a realidade dos países no continente africano. Creio que se deve aproveitar esta oportunidade para trazer para a agenda política nacional a situação dos afro-descendentes", defende Yussef, activista pan-africanista.29/04/202409:32 -
"História da reparação [do período colonial] é um debate absolutamente inadiável"
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou que Portugal deve liderar o processo de assumir e reparar as consequências do período do colonialismo e sugeriu como exemplo o perdão de dívidas, cooperação e financiamento. "A história da reparação do período colonial é inadiável", acredita António Pinto Ribeiro, programador cultural e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.29/04/202409:41 -
“Que força é essa” Sérgio Godinho?
Sérgio Godinho criou canções que são símbolos de liberdade e de resistência, mas não se revê na etiqueta de música de intervenção. Diz simplesmente que se limita a falar da vida. Nos 50 anos do 25 de Abril, convidámos o músico, cantor, compositor, poeta, escritor, actor, “homem dos sete instrumentos”, para falar sobre os tempos da ditadura, do exílio e da criação dos seus primeiros discos.27/04/202431:05