"Caminhada pela inclusão" quer respeito da Lei em Angola
A capital angolana, Luanda, voltou a ser palco duma manifestação. Desta feita, foi a " Caminhada pela inclusão", uma marcha destinada a exigir o respeito da Lei da Acessibilidade, votada há cerca de nove meses, para facilitar a vida a todas as pessoas com deficiência, mas que poucos avanços encontrou até hoje.
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"Apesar de o Governo ter feito aprovar a lei da inclusão em Junho de 2016, nada foi feito desde então, nem ao nível da sensibilização da sociedade, nem por parte do Executivo, nem dos deputados e nem dos empresários”, disse recentemente um dos organizadores da "Caminhada pela Inclusão", Adão Ramos.
As pessoas com deficiência, seja ela qual fôr, continuam a ter problemas de acessibilidade, nos autocarros, combóios, estabelecimentos ou empresas. Por outro lado, continua a não ser respeitada a percentagem de pessoas deficientes presentes nas empresas públicas ou privadas.
Por isso, a marcha de hoje, vinha lembrar a Lei da Acessibilidade, e exigir que ela seja respeitada.
A RFI ouviu um dos organizadores, Adão Ramos, durante a manifestação desta manhã, em Luanda
Adão Ramos, co-organizador da "Caminhada pela Inclusão"
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