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Angola/China

Banco chinês abre em Luanda

O Banco da China acaba de inaugurar uma sucursal em Luanda. Trezentos e 81 milhões de dólares norte-americanos é a carteira de crédito operacional actual concedida pela instituição financeira para a implementação de três projectos no país. 

Luanda, Angola. 2 de Junho de 2016.
Luanda, Angola. 2 de Junho de 2016. Benjamin SHEPPARD / AFP
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O Banco da China acaba de inaugurar uma sucursal na capital angolana. Trezentos e 81 milhões de dólares norte-americanos é a carteira de crédito operacional actual concedida pela instituição financeira para a implementação de três projectos no país.

O ministro das Finanças angolano, Archer Mangueira, reconheu a importância da abertura da sucursal para  "futuras cooperações" entre os dois países, lembrando que "a China tem sido um parceiro estratégico do Estado angolano ao longo dos últimos anos".

O presidente do Banco da China, um dos maiores bancos do mundo, declarou, igualmente, que Angola é um "parceiro estratégico de longo prazo", o que justifica a abertura da sucursal da instituição em Luanda.

A partir de Agosto, o banco arranca as operações em moeda nacional, como transações a débito e crédito ou concessão de empréstimos, seguindo-se a partir de outubro transações sobre o exterior, em euros e dólares.

Parceria estratégica e o perdão da dívida

Angola é o segundo maior parceiro comercial da China em África. As trocas comerciais entre os dois países, que assinaram um acordo de parceria estratégica, atingiram a cifra 19 mil milhões de dólares em 2015.

Em 2016 as exportações angolanas para China cifraram-se em mais de 14 mil milhões dólares, enquanto Angola importou do país asiático bens diversos no valor 1,8 mil milhões de euros.

A China, maior financiador de Angola, acaba de perdoar a dívida angolano avaliada em seis milhões de euros, ou seja metade do valor de dois empréstimos ainda por líquidar.

Este tipo de financiamento é amortizado pelas autoridades angolanas com a entrega de petróleo bruto, uma vez que a China é o principal cliente do crude angolano. 

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Correspondência de Avelino Miguel

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