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Angola

Dia D em Angola

Angola realiza hoje as quartas eleições. Ao sufrágio concorrem seis formações políticas. Entre os favoritos estão o candidato do MPLA, partido no poder, João Lourenço, Isaías Samakuva, da Unita (oposição), e Abel Chivikuvuku da CASA-CE (oposição).

Mesa de voto em Luanda, Angola
Mesa de voto em Luanda, Angola Neidy Ribeiro/RFI
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Angola realiza hoje as quartas eleições. Ao sufrágio concorrem seis formações políticas: Aliança Patriótica Nacional (APN), Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Partido de Renovação Social (PRS) e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).

João Lourenço, o candidato do MPLA, partido no poder, votou esta manhã na Faculdade de Direito. João Lourenço pediu aos angolanos para irem votar.

00:53

João Lourenço, o candidato do MPLA

Isaías Samakuva, líder da UNITA e candidato a Presidente da República, votou na Universidade Óscar Ribas, município de Talatona, na zona sul de Luanda. O candidato apontou algumas "irregularidades", muitas das quais entretanto ultrapassadas, com excepção do Huambo, onde durante esta tarde a UNITA referiu ter encontrado boletins já preenchidos, pelo que pediu a anulação do voto naquela localidade. Eis as declarações do candidato da UNITA est manhã.

00:53

Isaías Samakuva, candidato da UNITA

O candidato da CASA-CE, Abel Chivukuvuku, foi votar a pé na Escola Primária N1053 e disse aos jornalistas que espera que as instituições encarregues cumpram o seu papel para que os angolanos possam festejam aquele que pode ser um novo momento para o país.

00:58

Candidato da CASA-CE, Abel Chivukuvuku

Miguel Trovoada, chefe da delegação de observadores da CPLP, disse que até agora ainda não tinha tido conhecimento de qualquer irregularidade, mas que no caso de existirem espera que as forças que concorrem possam recorrer.

00:34

Miguel Trovoada, chefe da Delegação de Observadores da CPLP

Além fronteiras, esta eleição tem estado a ser seguida atentamente. Quem o diz é o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que em declarações à imprensa, disse ter esperança de que "tudo se passe com tranquilidade, com normalidade". Questionado sobre a perspectiva da saída do poder do seu homólogo angolano José Eduardo dos Santos, o Presidente cabo verdiano considerou que “é normal que haja renovação" e que se "trata de um processo democrático”.

A Comissão Nacional Eleitoral de Angola constituiu 12.512 assembleias de voto, que incluem 25.873 mesas de voto. 9.317.294 eleitores em condições de votar.

O cabeça-de-lista pelo círculo nacional do partido ou coligação mais votado é automaticamente eleito Presidente da República e chefe do executivo.

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