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França quer aproveitar diferendo político entre Angola e Portugal

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O chefe da diplomacia francesa Jean-Yves Le Drian esteve hoje em Luanda, onde se avistou com o Presidente João Lourenço e com o seu homólogo Manuel Augusto, com em pano de fundo a preparação da visita a França do Presidente angolano até ao próximo mês de Julho e a do Presidente Emmanuel Macron a Angola em 2019.A França é o 3° investidor directo estrangeiro em Angola e o 8° parceiro angolano como fornecedor e cliente, sendo que 93,7% das importações francesas de Angola são de petróleo e derivados e a petrolífera TOTAL é o primeiro operadornesta área.O economista Alves da Rocha, professor catedrático na Universidade Católica de Luanda considera esta visita "pode ter uma leitura essencialmente política", pois a França aproveita a "brecha resultante do diferendo entre Portugal e Angola" - devido ao caso Manuel Vicente - e a alternativa de diversificação da cooperação económica proposta pelo Presidente João Lourenço a países como a França, Espanha, Estados Unidos e China.Alves da Rocha alerta no entanto para o facto de que a "França impoe as suas condições - contrariamente a Portugal" - o que do seu ponto de vista poderá ter "consequências negativas para Angola".

Chefe da diplomacia francesa Jean-Yves Le Drian
Chefe da diplomacia francesa Jean-Yves Le Drian © Reuters
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