Sentença de angolanos que desviaram combustível
Tribunal Povincial da Região da Huíla, sul de Angola, deve ditar hoje, a sentença dos vinte e nove réus, acusados de desviarem cisternas de combustível penalizando o estado angolano. Os 29 acusados comercializaram o combustível no mercado informal, desviando entre janeiro e dezembro de 2017, camiões cisternas com cerca de 4 milhões de litros de gasóleo.
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O Tribunal Povincial da Região da Huíla, sul de Angola, deve ditar hoje, a sentença dos vinte e nove réus, acusados de desviarem cisternas de combustível, avaliados em mais de dois milhões de dólares.
Os acusados que comercializavam o combustível no mercado informal, desviaram entre janeiro e dezembro de 2017, camiões cisternas com cerca de 4 milhões de litros de gasóleo, destinados a centrais térmicas da região da Huíla.
Dois dos réus foram julgados à revelia. Estão entre os acusados agentes das forças de segurança que facilitavam o contrabando de combustível, lesando o Estado.
A frequente falta de combusíivel nas regiões do interior de Angola, tem influenciado o negocio ilícito.
Grupos de comerciantes protegidos por militares e polícias, também, estão envolvidos no tráfico de combustível para os países vizinhos, nomeadamente, Congo democrático, Zâmbia e Namíbia.
Sem capacidade de refinação, Angola importa mais de 70 por cento do combustível para as suas necessidades internas.
De Luanda, o nosso correspondente, Avelino Miguel.
Avelino Miguel, correspondente em Luanda
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