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Angola

Angola: AngoSat 1 perdido AngoSat 2 em fase de avaliação

 Sem sinal do satélite AngoSat-1, lançado a 26 de Dezembro de 2017 Angola e Rússia já estão a negociar a criação de um novo satélite - o AngoSat-2 um processo que deverá terminar no final de Maio.

A 26 de Dezembro de 2017 lançamento em Baikonur do AngoSat 1
A 26 de Dezembro de 2017 lançamento em Baikonur do AngoSat 1 AFP
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Sem sinal do AngoSat-1, lançado a 26 de Dezembro de 2017 e que 16 horas depois perdeu o contacto com a base na Rússia e o centro de controle em Angola, os dois países já estão a negociar a criação de um novo satélite - o AngoSat-2 -, processo que deverá acabar no final de Maio.

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José Carvalho da Rocha, ministro das Telecomunicações de Angola

O Ministro das Telecomunicações e Tecnologías de Informação José Carvalho da Rocha garante que "o satélite são 14 etapas, estamos na 13ª e vamos fazer a avaliação dia 23 [de Abril] dessa última etapa, para verificarmos como é que estão os parâmetros e depois tomarmos uma decisão técnica e científica em função do contrato que nós temos...que prevê tudo e nessa indústria existem riscos e esses riscos estão todos cobertos no contrato".

"Para cada uma das etapas o seguro é equivalente ao valor do satélite...por exemplo se um satélite custa 120 milhões de dólares, há um seguro neste valor, o veículo que leva o satélite ao lançador custa 100 milhões e há um contrato nesse valor" acrescentou este responsável.

Embora os 120 milhões de dólares sejam quase metade dos 320 milhões investidos por Angola no AngoSat-1, esta verba deverá ser suficiente para garantir o AngoSat-2, tendo em conta que as despesas com as infra-estruturas já foram realizadas, pelo que segundo o ministro a parte angolana não sairá prejudicada, dado que o acordo acautela os interesses do país.

Lançado a 26 de Dezembro passado no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, 16 horas depois o primeiro satélite angolano AngoSat-1 perdeu o contacto com a Terra, impedindo assim Angola de a par com a Argélia, Marrocos ou o Gana se tornar em 2018 num potência espacial africana.

Além do mais o AngoSat-1 deveria contribuir para melhorar as telecomunicações, o acesso à internet e a retransmissão televisiva nas zonas mais recônditas do país.

Com a colaboração do nosso correspondente em Luanda Daniel Frederico.

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