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Angola

João Lourenço quer diplomacia "mais eficaz"

João Lourenço quer uma diplomacia mais eficaz. O Presidente angolano pediu hoje aos embaixadores um acompanhamento "permanente e atento à situação política internacional", para Angola estar à altura de a "interpretar e encontrar soluções para os desafios que se colocam a cada momento". 

João Lourenço, Presidente de Angola
João Lourenço, Presidente de Angola JOOST DE RAEYMAEKER/LUSA
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João Lourenço que discursava na abertura da VIII reunião de embaixadores de Angola defendeu que numa altura em que o país quer diversificar a economia a diplomacia tem de ser mais eficaz.

"Quando colocamos no topo da nossa agenda a diversificação da nossa economia, precisamos de trabalhar no sentido de tornar a nossa diplomacia mais eficiente e virada para a promoção e boa imagem do país, captação de investimento privado estrangeiro e promoção de Angola como destino turístico", sustentou.

O chefe de Estado de Angola aproveitou a ocasião para lembrar ao ministro das Relações de Angola, Manuel Augusto, que este é o momento certo para afastar funcionários sem qualificações.

"Esta deve ser uma oportunidade que o senhor ministro, concerteza, não perderá para mexer naqueles funcionários sem qualificações, ou que foram nomeados apenas por serem familiares ou protegidos deste ou daquele político", explicou.

João Lourenço reiterou que o país está a trabalhar para "uma mudança radical" na gestão do minsitério das Relações Exteriores e pediu, por isso ao chefe da diplomacia e respectiva equipa para que façam uma "gestão exemplar".

Ontem o ministro de Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, exonerou dois funcionários da diplomacia angolana que estiveram envolvidos na inauguração da Embaixada dos EUA em Jerusalém.

O direvtor para África e Oriente Médio de Angola, Joaquim do Espírito Santo, teria autorizado a presença do ministro conselheiro da Embaixada de Angola em Tel Aviv, João Diogo Fortunato, na transferência da diplomacia norte-americana em Israel. Ambos os funcionários foram exonerados.

De acordo com o responsável político a atitude “prejudicou” a imagem e as relações diplomáticas do país.

 

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