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Economias

Endiama recentra as suas actividades

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Neste magazine de economias, focamos o nosso olhar sobre Angola e mais concretamente o sector dos diamantes. Na semana passada o Presidente do Conselho de Administração da Endiama, empresa estatal de diamantes, deu conta da sua intenção de recentrar as actividades da empresa, designadamente deixando de parte a sua participação em contratos de prospecção, exploração e comercialização de diamantes na República Centro-Africana, Venezuela e China. Ao dar conta da acumulação de prejuízos com a venda de diamantes por vezes 40% abaixo do seu valor, a direcção da empresa reconheceu que a Endiama não tem registado os resultados que seriam expectáveis. Esta viragem sucede numa altura em que, paralelamente, a Associação Justiça, Paz e Democracia acaba há dias de endereçar ao Presidente da República uma carta em que reclama medidas para recuperar 8 mil milhões de Dólares resultantes de uma acção judicial contra a empresa belga Omega Diamonds acusada de estar no centro de um esquema de "lavagem" de diamantes angolanos. Em entrevista à RFI, Eugénio Costa Almeida, investigador angolano do Centro de Estudos Africanos do Instituto Universitário de Lisboa considera que perante as dificuldades atravessadas pela Endiama, "os governos sucessivos tinham obrigação de verificarem essa situação".

A direcção da Endiama relaciona os prejuízos que a empresa conhece há anos com problemas de gestão e comercialização.
A direcção da Endiama relaciona os prejuízos que a empresa conhece há anos com problemas de gestão e comercialização. Getty Images/Phillip Hayson/Photolibrary
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