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Angola

Refugiados da RDC no Dundo sobrevivem com o abate de árvores

A situação precária dos refugiados da República Democrática do Congo em Angola foi denunciada esta Segunda-feira pelo Padre Colme Reide, pároco de São José de Sachindongo, na Diocese do Dundo na Lunda Norte, nos meios de comunicação social angolanos.

Refugiados da RDC no campo do Dundo, Lunda Norte, Angola, em Maio de 2017.
Refugiados da RDC no campo do Dundo, Lunda Norte, Angola, em Maio de 2017. RFI/Daniel Frederico
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De acordo com o pároco, “actualmente a única fonte de receita para os refugiados é o carvão" resultante do abate das árvores, apesar de ser sabido que esta prática é prejudicial para o meio ambiente.

Ao referir que os refugiados “são pessoas que querem trabalhar, querem melhorar as suas condições de vida", o Padre Colme Reide sublinha que "estão a viver numa situação bastante precária em termos de acesso aos medicamentos. A pessoa doente apresenta-se ao Hospital e o hospital não tem possibilidade de cuidar da pessoa doente”, lamenta o pároco antes de acrescentar que paralelamente “o Estado tem farmácia onde tem “de tudo” só que é preciso dinheiro e os refugiados não estão isentos desta situação”.

De referir que no último ano e meio, 33 mil congoleses fugindo à violência no seu país foram chegando a Angola e acabaram por lá encontrar refúgio, essencialmente na província da Lunda Norte, que faz fronteira com a RDC. De acordo com dados das autoridades angolanas, 11 mil desses refugiados regressaram voluntariamente ao seu país este ano, os restantes tendo sido acantonados no campo de refugiados do Lóvua, Mussunge e Cacanda.

Mais pormenores com Daniel Frederico.

01:35

Daniel Frederico, correspondente da RFI em Angola

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