COP24: Fundo Verde precisa de meios
Em Katowice, Polónia, decorre a Cimeira do Clima. Os cerca de 200 países aqui reunidos tentam dar vida ao Acordo de Paris. O objectivo da COP24 é a elaboração das regras de aplicação do documento assinado em Paris em Dezembro de 2015.
Publicado a:
Ouvir - 01:07
Arlindo Carvalho, Director-Geral do Ambiente de São Tomé e Príncipe, espera que Katowice regulamente o Acordo de Paris e que passos sejam dados para a funcionalidade do Fundo Verde.
“Um dos objectivos fundamentais é podermos ter a capacidade de concluir a regulamentação do Acordo de Paris, para que até 2020 todos os países possam rever em alta as suas NDC’s (Nationally Determined Contributions - Contribuições Nacionalmente Determinadas) e também as suas ambições de redução das emissões", sublinhou o governante são-tomense.
As NDC’s são as metas estipuladas por cada país, que foram submetidas Convenção-Quadro das Nações Unidas com o objectivo de reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa.
Arlindo Carvalho, Director-Geral do Ambiente de São Tomé e Príncipe, acrescenta ainda que gostaria de “sair daqui com a garantia de que houve consenso em algumas questões, para que se materializem. Uma dela é a funcionalidade do Fundo Verde, é necessário que tenha meios e que não existam grandes dificuldades de acesso ao Fundo Verde”.
O Fundo Verde para o Clima é uma iniciativa global, foi criado em 2010 para atender às necessidades de mitigação e adaptação ao aquecimento global. Tem a contribuição dos países industrializados com o objectivo de ter um financiamento anual de 100 mil milhões de dólares. Em 2020 este fundo deveria servir para apoiar os países mais vulneráveis e mais pobres na mitigação e adaptação às condições climáticas extremas.
É um mecanismo financeiro fundamental para a execução do Acordo de Paris.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro