Angola viveu este ano um combate contra a corrupção, o repatriamento ou expulsão de 380 mil estrangeiros ilegais dois momentos destacados pelo reverendo e presidente da Associação Construindo Comunidades, Pio Wakussang.Cabo Verde continuar a viver um caos económico e social. A transportadora aérea cabo-verdiana, TACV, foi transferida para privados uma medida imperativa para analista política cabo-verdiana Rosário da Luz.A Guiné-Bissau viveu um ano de mudanças governamentais sucessivas. Para o analista guineense Dautarín da Costa, Bissau estagnou e os guineenses deixaram de ter interlocutores. As eleições estavam previstas para 18 foram adiadas para 2019.Em Moçambique o ano de 2018 fica marcado pelo desaparecimento do líder do principal partido da oposição a Renamo, Afonso Dhlakama, pelas eleições autárquicas e pelos ataques em Cabo Delgado como descreve Borges Nhamire, investigador do CIP.A 7 de Outubro, São Tomé e Príncipe vai a eleições legislativas que dão uma viragem política ao país como refere o analista são-tomense Olivio Diogo.2018 em ÁfricaNa África do Sul, Cyril Ramaphosa sucede a Jacob Zuma.No Zimbabué, Emmerson Mnangagwa é reeleito e mantém-se no poder. O mesmo acontece no Mali com Ibrahim Boubacar Keïta e Paul Biya é reeleito para um oitavo mandato nos Camarões.George Weah toma posse como Presidente do Libéria. As "sucessões políticas pacíficas são importantes" destacou o investigador moçambicano, Borges Nhamire.
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Diomaye Faye representa “sede de mudança radical do povo senegalês”
É a primeira vez que um candidato da oposição vence as eleições presidenciais logo à primeira volta no Senegal. Esta segunda-feira, uma dezena de dias depois de ter sido libertado da prisão, Bassirou Diomaye Faye foi reconhecido como o vencedor, tanto pelo Presidente cessante, Macky Sall, quanto pelo principal adversário, Ahmadou Ba. É “uma surpresa” e “um sismo político” que mostra “uma sede de mudança radical do povo senegalês”, explica o analista político Oumar Dialló.26/03/202410:43 -
Atentado de Moscovo: " Daesh quer mostrar que reforçou capacidade de ataque"
O ataque de sexta-feira, 22 de Março, a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo, que provocou pelo menos 137 mortos e mais de 180 feridos, foi reivindicado por um grupo filiado no Daesh e considerado o mais mortífero em solo russo os últimos anos. João Henriques, vice-presidente do Observatório do Mundo islâmico, considera que com este atentado o Daesh mostra à comunidade internacional que reforçou a capacidade de ataque.25/03/202407:27 -
Francisco Fanhais e os tempos da gravação de “Grândola Vila Morena”
Francisco Fanhais assumiu a música como uma forma de resistência à ditadura portuguesa e diz que “apanhou o comboio dos cantores que lutavam contra o regime”. Em 1971, esteve com José Afonso, José Mário Branco e Carlos Correia no Château d’Hérouville a gravar a música que ainda hoje é o emblema da "Revolução dos Cravos": “Grândola Vila Morena”. Francisco Fanhais recorda-nos esse tempo.12/03/202426:53 -
José Vieira volta aos “bidonvilles” portugueses contra amnésia colectiva
O cineasta José Vieira lança o seu primeiro livro, “Souvenirs d’un Futur Radieux”, no qual fala dos bairros de lata portugueses dos anos 60 e mostra que “a mesma história” se repete hoje com migrantes de outras nacionalidades. José Vieira quer acabar com o silêncio em torno da história dos portugueses em França, sublinhando que essa emigração foi um acto de resistência política e uma fuga em massa à opressão e à ditadura.22/03/202426:06 -
Angola: “As reivindicações são para a sobrevivência dos trabalhadores”
A Força Sindical União Nacional dos Trabalhadores de Angola, Confederação Sindical e a Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola convocaram a greve-geral de três dias, exigindo o aumento do salário da função pública e do salário mínimo nacional e a redução do imposto sobre o rendimento do trabalho para 15%.21/03/202408:10