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Cabinda: Meia centena de activistas detidos desde Janeiro

Em Cabinda, foi realizada uma vigília esta sexta-feira para exigir a libertação de activistas presos em Janeiro e Fevereiro. No total, continuam detidos 51 activistas, de acordo com o advogado e activista dos direitos cívicos Francisco Luemba.

Cabinda (Imagem de arquivo)
Cabinda (Imagem de arquivo) ISSOUF SANOGO / AFP
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Este sábado, a FLEC-FAC denunciou a prisão de mais de uma dezena de pessoas na vigília desta sexta-feira, mas elas já teriam sido libertadas, de acordo com o advogado Francisco Luemba.

O advogado precisou que, entre Janeiro e Fevereiro, foram detidos 63 activistas, dos quais foram libertados 12. Continuam, assim, presas 51 pessoas. Inicialmente, o número adiantado pelo Movimento Independentista de Cabinda era 74. A Amnistia Internacional também pediu a libertação dos activistas.

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Francisco Luemba, Advogado e activista

Francisco Luemba afirmou que a 28 e 29 de Janeiro foram detidas 28 pessoas, a 31 de Janeiro foram detidas 34 e a 12 de Fevereiro foi detida mais uma. As detenções ocorreram – salvo a de 12 de Fevereiro - antes de uma marcha para assinalar mais um aniversário do Tratado de Simulambuco, a 1 de Fevereiro, que colocou aquele território sob o protectorado de Portugal.

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Francisco Luemba sobre número de detenções

Na terça-feira, o Governo angolano confirmou a existência de detenções de membros de um “autodenominado movimento independentista” em Cabinda, que alegadamente “pretendiam alterar o quadro institucional de unicidade” de Angola. Em declarações à agência Lusa, o ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, disse não ter presente o número de detidos, assegurando, porém, serem menos dos cerca de 70 denunciados ao longo deste mês pelo Movimento Independentista de Cabinda (MIC) e pela Frente de Libertação do Estado de Cabinda – Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FAC).

O recém-criado Movimento Independentista de Cabinda foi apresentado oficialmente a 11 de Agosto, dia em que foram detidos os 13 dirigentes que promoveram o encontro, acusados de crime contra a segurança do Estado. Três dias depois foram libertos.

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