Angola: Paz debaixo de críticas
Angola assinala hoje o dia da paz e reconciliação nacional que ditou o fim de três décadas de guerra entre o MPLA e a UNITA. O acto solene teve lugar na região do Moxico e foi presidido pelo ministro de Estado, Pedro Sebastião, que lembrou a importância da paz para os angolanos. Por sua vez, a UNITA defendeu que o calar das armas ainda não se reflete na condição social e económica das famílias.
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O acto solene do dia 4 de Abril teve lugar na região de Moxico, sob a orientação do Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da Republica, Pedro Sebastião, que destacou a importância da paz para os angolanos na reconstrução do país em todas as suas vertentes.
Dezassete anos depois do acordo de paz, o país continua a longa marcha de reconstrução económica e reconciliação nacional. A UNITA defendeu hoje que o calar das armas ainda não se reflete na condição social e económica das famílias.
A Direcção Política da FLEC-FAC, através de um comunicado, lamentou o facto de Angola celebrar o dia da paz quando “prossegue todos os dias com a guerra em Cabinda”. O movimento independentista apelou aos dirigentes angolanos que “interpelem a presidência e governo angolano sobre a militarização, ocupação, violência e repressão de Angola em Cabinda”. A Direcção Política da FLEC-FAC manifestou, mais uma vez, estar disponível para estabelecer um diálogo com Angola.
O Presidente da República foi o grande ausente destas celebrações por se encontrar de visita oficial à Rússia. Esta quinta-feira João Lourenço vai condecorar Vladimir Putin com a ordem Agostinho Neto para agradecer as longas décadas de apoio do povo russo a Angola.
Correspondência de Avelino Miguel
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