Tribunal Supremo angolano absolve Garcia e condena General Arsénio
O Tribunal Supremo de Angola, acaba de absolver o antigo director da Unidade técnica de Investimento privado e membro do MPLA no caso conhecido como "burla tailandesa", assim como outros réus. Em contrapartida, condenou a 7 meses de prisão o general da reserva, José Manuel Arsénio e a empresária angolana, Celeste de Brito, foi condenada a 2 anos de cadeia.
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O antigo porta-voz do comité central do MPLA e ex-director da Unidade técnica de Investimento privado, Norberto Garcia, foi absolvido, esta terça-feira, pelo Tribunal Supremo de Angola, pelos crimes que vinha sendo acusado.
Norberto Garcia, era acusado de crime de "burla à tailandesa", com um cheque falso de 50 mil milhões de dólares. Mas o Tribunal Supremo considerou que não havia provas suficientes para condená-lo pelo que foi absolvido.
Também foram absolvidos, o canadiano, André Louis Roy e o eritreu, Million Isaac Hailé.
O mesmo não aconteceu com o General na reserva das Forças armadas angolanas, José Manuel Arsénio, que foi condenado a 7 meses de prisão, assim como a empresária angolana, Celeste de Brito, outra implicada, condenado a 2 anos de cadeia.
Também o réu tailandês, Raveeroj Ritchoteanan, tido como mentor e líder do grupo, foi condenado a 7 anos de prisão e José Manuel Arsénio foi condenado a 7 meses de prisão.
De notar que ficou provado que a assinatura do vice-Presidente, Bornito de Sousa, era falsa, e que foi inscrita na carta endereçada por Celeste de Brito aos suspostos investidores tailandeses, acusados de tentar burlar o Estado angolano.
Oiçamos aqui a pronúncia das condenações e absolvições pelo Juiz do Tribunal Supremo, numa gravação do no nosso correspondente, em Luanda, Daniel Frederico.
Juiz Domigos Mesquita do Tribunal supremo de Angola sobre mega burla tailandesa
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