Luanda sem comboios e com escassez de água
Mais de 320 trabalhadores da Empresa Provincial de Água de Luanda (EPAL) estão em greve há um mês. Os trabalhadores do Caminho-de-Ferro de Luanda estão em greve há uma semana. A circulação de comboios na cem Luanda está suspensa.
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Os trabalhadores exigem o incremento salarial na ordem dos 80%. Secretário-geral da CGSILA, Francisco Jacinto, denuncia que "os angolanos têm os salários mais baixos do continente".
"Os direitos que hoje existem põem em causa a situação socio-económica dos trabalhadores que se degradam dia após dia. Ficámos no silêncio durante muito tempo, mas está na altura de se ouvir a nossa voz", defende o Secretário-geral da CGSILA.
Mais de 320 trabalhadores da Empresa Provincial de Água de Luanda (EPAL), afectos à Confederação Geral de Sindicatos Livres de Angola (CGDILA), estão em greve há um mês.
No passado 8 de Abril, os trabalhadores retiraram os serviços mínimos que prestaram durante duas semanas, para que a greve fosse de 100%, face ao braço de ferro entre a entidade empregadora e os trabalhadores.
Os grevistas pedem um aumento salarial de 150 mil kwanzas, contra os actuais menos de 60 mil que recebem.
Também os trabalhadores do Caminho-de-Ferro de Luanda (CFL) estão em greve há uma semana. A circulação de comboios está suspensa em Luanda e nos arredores da capital. A direcção do CFL alega que os serviços mínimos assegurados pelos trabalhadores põem em causa a segurança dos passageiros e dos comboios nas passagens de nível.
Francisco Jacinto, Secretário-geral da Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA)
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