Família de Jonas Savimbi à espera
Em Angola, a família de Jonas Savimbi está no Andulo, na província do Bié, à espera que o governo angolano envie um especialista que possa certificar que o corpo que está na unidade militar é do líder histórico da Unita.
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Loina Ginga Sakaita, um das filhas mais novas de Jonas Savimbi, sublinhou à RFI que é um direito que a família tem de querer enterrar o pai.
“Nós só estamos a exercer o direito de qualquer cidadão em dar um enterro digno ao nosso pai. Para nós é importante porque passaram 17 anos e ele merece”, declarou a Neidy Ribeiro.
Loina Ginga Sakaita, Filha de Jonas Savimbi
Esta quinta-feira, o líder da UNITA, Isaías Samakuva deveria ser recebido pelo Presidente angolano, em Luanda, depois de uma carta que enviou a pedir a resolução da questão do funeral de Jonas Savimbi.
O impasse nas cerimónias fúnebres do líder histórico da UNITA começou na terça-feira. De acordo com a UNITA, os restos mortais deveriam ter sido entregues no Kuito, na província do Bié, mas o governo anunciou que foram deixados no município do Andulo, também no Bié, mas no norte, numa unidade militar local.
Nesse dia, Isaías Samakuva falou em “humilhação" para a família e para a UNITA, enquanto Pedro Sebastião, ministro de Estado e da Casa de Segurança do Presidente da República, afirmou que todos sabiam onde o governo iria entregar os restos mortais do homem que foi morto em combate em 22 de Fevereiro de 2002.
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