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Brasil/ Síria

Embaixador brasileiro na Síria deixa o país

O Brasil transferiu diplomatas de Damasco para Beirute devido à "deterioração da segurança" na Síria, conforme o Itamaraty. Os quatro diplomatas que trabalhavam na capital síria, além de outros funcionários, são levados por via terrestre, na manhã desta sexta-feira, para a capital do Líbano.

Imagens de destruição são registradas na capital Damasco, nesta sexta-feira.
Imagens de destruição são registradas na capital Damasco, nesta sexta-feira. Reuters/ Stringer
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A representação diplomática, liderada pelo embaixador Edgard Casciano, vai realizar o atendimento administrativo a partir do país vizinho, mas um funcionário permanecerá em Damasco para atender os brasileiros no país, conforme nota do Itamaraty.

"A medida não implica o fechamento da representação brasileira em Damasco, que continuará a prestar apoio aos cidadãos brasileiros na Síria. O funcionário Salim Joseph Sayegh permanecerá no posto", afirma o texto. O governo vinha estudando a possibilidade de retirar os diplomatas desde o início da semana, decisão que foi tomada por conta da escalada da violência naquele país nas últimas 48 horas.

A embaixada brasileira no Líbano foi orientada por Brasília a não fornecer informações sobre a situação. Nesta manhã, uma série de reuniões para tratar sobre a crise na Síria ocorreram entre o Palácio do Planalto e os ministérios das Relações Exteriores e da Defesa. Os detalhes sobre a ação na Síria foram preservados por motivos de segurança.

Um plano para evacuar os diplomatas e funcionários, além dos brasileiros que moram no país árabe e desejam partir, está organizado desde quarta-feira. Há cerca de 3 mil brasileiros morando na Síria.

Diversos países já fecharam as suas embaixadas e consulados em Damasco, pricipalmente europeus, hostis à escalada de violência do regime do presidente Bashar al-Assad contra a oposição.
 

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