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Cooperação militar

Angola compra seis aviões militares brasileiros da Embraer

O ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, anunciou nesta segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013, que Angola comprou seis aviões de combate A-29 Super Tucano fabricados pela Embraer. Ele visitou o país africano para reforçar a cooperação entre as duas nações no campo militar.

Super Tucano da Força Aérea Brasileira; a Embraer vendeu seis exemplares desse modelo de avião militar para Angola.
Super Tucano da Força Aérea Brasileira; a Embraer vendeu seis exemplares desse modelo de avião militar para Angola. Wikipédia
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"Já entregamos três aviões, outros três vão chegar ao paísem breve, e há um projeto de Angola de comprar outros", disse Celso Amorim após um encontro com o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chicoty.

Segundo a Embraer, a aeronáutica angolana pretende utilizar esses aviões em missões de vigilância nas fronteiras do país, a fim de lutar contra a imigração ilegal.

"Estamos aqui para fazer comércio, é claro, mas também para fechar parcerias por meio de investimentos comuns para o desenvolvimento de competências locais, a fim de garantir uma maior autonomia do país em relação ao exterior", afirmou o ministro brasileiro, que viajou acompanhado por um grupo de 14 empresários da indústria militar, incluindo Embraer, Odebrecht, Avibrás, Emgepron, Imbel e CBC.

Celso Amorim especificou que essa cooperação poderá implicar também outras atividades militares anexas, como a manutenção ou a produção de uniformes.

"O Brasil é um parceiro importante, já que estamos ambos no Atlântico Sul e falamos a mesma língua", disse o coronel Manuel de Barros, do Centro de Estudos Estratégicos de Angola, em entrevista à Rádio França Internacional.

"Nosso ministro da Defesa já declarou que quer desenvolver a indústria militar no país. E o Brasil está bem mais desenvolvido nesse campo, então pode dar uma ajuda importante para Angola", acrescentou ele. "Nos próximos anos, precisaremos de forças armadas preparadas, capazes e minimamente equipadas, sem termos que importar tudo do exterior. Então precisaremos produzir aqui pelo menos as necessidades básicas, e por que não realizar também a manutenção de aviões e navios?"

O ministro Celso Amorim deixou Angola nesta terça-feira em direção à Namíbia.

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