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CABO VERDE

Cabo Verde: Mário Lúcio "ministro da música e da ilusão"

O antropólogo e docente universitário cabo-verdiano Manuel Brito-Semedo acusa as autoridades do seu país de pouco ou nada fazerem para salvaguardar e valorizar a nível interno o legado da morna e de Cesária Évora, que internacionalizou o nome de Cabo Verde. 

Cesária Évora, a maior embaixadora da música de Cabo Verde
Cesária Évora, a maior embaixadora da música de Cabo Verde RFI
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Manuel Brito-Semedo considera que pouco está a ser feito no sentido de elevar a morna a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO como pretendido pelas autoridades, pois "não há vontade política, nem são disponibilizados recursos financeiros ou humanos para tal". 

Para este antropólogo e docente na Uni-CV na cidade Praia, o dia 3 de Dezembro dia do nascimento - há 110 anos - do grande autor, compositor e intérprete B. Leza "o cultor da morna, padrinho de Cesária Évora, que cantava essencialmente B. Leza" deveria ser elevado à categoria de Dia da Morna, como proposto em 2013 pelo compositor e escritor Vasco Martins. 

Para Manuel Brito-Semedo "o governo tem feito coisas, que são muito superficiais e que depois não têm consistência" e acusa o ministro da Cultura Mário Lúcio Sousa que é músico e também escritor "de não promover o livro, antes pelo contrário...este nosso ministro é o ministro da música, até costumo dizer que este é o ministério do ilusionismo, cria ilusão de que as coisas estão a ser feitas".

08:59

Manuel Brito- Semedo, antropólogo e docente universitário cabo-verdiano

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