Cabo Verde: Francesa Vinci vai propor modelo de gestão dos aeroportos
Nesta segunda-feira, na cidade da Praia, o governo cabo-verdiano assinou com a Vinci Airports um memorando de entendimento em que esta empresa francesa que gere 35 aeroportos em 7 países espalhados por três continentes, nomeadamente em Portugal, se compromete a apresentar no prazo de 2 meses um estudo sobre a gestão aeroportuária em Cabo Verde.
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Segundo os termos deste acordo, a Vinci deve efectuar em 60 dias um estudo prévio no terreno e em seguida apresentar uma proposta de modelo de gestão que se possa aplicar aos aeroportos cabo verdianos. Ao referir-se ao modelo actual de gestão como a ASA, TACV, ENAPOR e ELECTRA, o Ministro cabo-verdiano das Finanças considerou que “é essencial mudar a governação das empresas estratégicas do país”, Olavo Correia referindo ainda que Cabo Verde “precisa de escala e de mercado” para que se “consiga desenvolver o país e se alcancem os 7% de crescimento”. Na óptica do titular da pasta das finanças, esta parceria com a Vinci abre a possibilidade de um “diálogo para se poder ter uma proposta sobre o modelo de governação dos aeroportos em Cabo Verde”.
Já para a Vinci trata-se de trazer "know-how", voos mais baratos e turismo, a empresa escusando-se a revelar se a prazo pretende alcançar a gestão directa dos aeroportos de Cabo Verde, embora reconheça que o país representa uma "atracção e potencialidade". A Vinci Airports, refira-se, é um dos grupos mais importantes no sector da gestão de aeroportos. Para além da França, esta empresa gere 10 aeroportos em Portugal e está presente noutros países nomeadamente no Chile, Japão, Camboja, República Dominicana e Brasil.
Mais pormenores com Odair Santos.
Odair Santos, correspondente da RFI em Cabo Verde
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