Polícia Nacional de Cabo Verde em greve por três dias
A greve de três dias da Polícia cabo-verdiana, iniciada esta Quarta-feira, ocorre - segundo o Sindicato Nacional da Polícia - porque o Governo não cumpriu o memorando de entendimento assinado em Março passado, quando o Ministério da Administração Interna se comprometeu em atender às reivindicações dos polícias.
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Em declarações à imprensa, o presidente do SINAPOL, José Barbosa, disse que o sindicato fez de tudo para evitar a greve, mas sem sucesso.
Apesar da requisição civil decretada pelo Governo, o presidente do SINAPOL, afirmou nas primeiras horas da greve que a adesão era de 99 por cento.
Por outro lado, o director Nacional da Polícia, Emanuel Moreno, garantiu, esta tarde, que todas as unidades da polícia cabo-verdiana estão a funcionar normalmente.
Os polícias reivindicam a actualização salarial dos agentes da Polícia Nacional, a redução da carga horária, e a introdução de um regulamento de trabalho e pagamento de subsídio de condição policial à guarda fiscal, com efeitos retroactivos. E ainda, o pagamento de 25% sobre o vencimento, como subsídio de condução, ao pessoal da PN que exerce, cumulativamente, as funções de condutores.
Algumas das exigências que surpreendem, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, "quando em Março nós acordamos criar uma plataforma de discussão e de análise das questões candentes da polícia, de forma a sua resolução gradual".
Oiça aqui a crónica de Odair Santos, correspondente da RFI em Cabo Verde
Odair Santos, correspondente da RFI em Cabo Verde
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