Cabo Verde desvaloriza polémica sobre terreno
Governo de Cabo Verde considera que as acusações contra o antigo embaixador da União Europeia de alegado favorecimento na compra de um terreno são "rumores e intrigas". Câmara Municipal da Praia também negou qualquer tipo de favorecimento a José Manuel Pinto Teixeira.
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O negócio de venda de um terreno, numa zona nobre da Cidade da Praia, ao antigo embaixador da União Europeia em Cabo Verde está a suscitar muita polémica.
A eurodeputada portuguesa, Ana Gomes, levou o caso ao Gabinete Anti-Fraude Europeu para averiguar alegadas "suspeitas de benefício pessoal e favorecimento" ao embaixador José Manuel Pinto Teixeira na compra do terreno.
O MpD, partido no poder, considerou que as declarações da eurodeputada "atentam contra o bom nome dos dirigentes do MpD, as instituições públicas e governativas de Cabo Verde e a imagem do país”.
Entretanto, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Elísio Freire, disse tratar-se de "rumores e intrigas".
Esta quarta-feira a Câmara Municipal da Praia negou qualquer tipo de favorecimento ao antigo embaixador e o vereador de Urbanismo disse que José Manuel Pinto Teixeira foi o único interessado na compra do terreno, tendo pagado cerca de 50 mil euros.
Por sua vez, esta terça-feira, o vice-presidente do PAICV questionou a "lisura e transparência" da venda do terreno ao ex-representante da União Europeia.
A compra do terreno, próximo da residência do embaixador de Portugal na cidade da Praia, está envolta em polémica há cerca de cinco meses.
Oiça aqui a crónica de Odair Santos, Correspondente em Cabo Verde.
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