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Festival

Brasil é destaque do Europalia na Bélgica

Tem início nesta terça-feira a bienal Europalia, um grande festival cultural que nesta 23ª edição tem o Brasil como tema. A abertura oficial acontece com a presença da presidente Dilma Rousseff e dos reis belgas. Mais de 500 eventos por todo o país tentam traçar um panorama cultural brasileiro, com destaque para artistas consagrados em várias áreas.

Detalhe de "Operários", de Tarsila do Amaral.
Detalhe de "Operários", de Tarsila do Amaral. © Acervo Artístico-Cultural-dos Palácios do Governo de SP
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Um dos carros-chefe vai ser a exposição Brazil.Brazil, no Palácio de Belas Artes, no centro de Bruxelas, com obras icônicas das artes plásticas, da monarquia aos anos 1950. Outras mostras exploram outros períodos e temas, como Art in Brazil (1950-2011), Índios no Brasil e Terra Brasilis (sobre fauna e flora). Entre os artistas que terão mostras individuais estão Tunga, Bispo do Rosário, Franz Weissmann e os arquitetos Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha.

O cardápio musical traz nomes consagrados, como Tom Zé, Naná Vasconcelos, Hermeto Pascoal, Teresa Cristina, Egberto Gismonti e Velha Guarda da Portela. Na parte de literatura, os leitores belgas vão poder conhecer escritores como Milton Hatoum, João Ubaldo Ribeiro, Augusto de Campos e Paulo Lins.

O teatro brasileiro será representado por peças como “As Bacantes”, do Teatro Oficina, e “A Gaivota”, dirigida por Enrique Diaz. A dança terá apresentações do grupo Corpo e Quasar.

Em entrevista à imprensa brasileira, a diretoria do Europalia reconheceu que houve atritos entre os curadores belgas e brasileiros para definir a lista final de artistas participantes. Os mais ousados, segundo os brasileiros, ficaram de fora, pois os belgas pediam nomes mais conhecidos do público europeu. O orçamento teve contribuição de cerca de 30 milhões de reais do Brasil e 10 milhões de euros por parte da Bélgica.
 

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