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Festival de Cannes 2015/Palma de Ouro

Cinema francês vence principais prêmios no Festival de Cannes

 O filme francês «Dheepan», de Jacques Audiard, foi o vencedor da Palma de Ouro da 68ª edição do Festival de Cinema de Cannes, encerrada neste domingo (24). A França também levou os prêmios de melhor ator, para Vincent Lindon, no filme «A Lei do Mercado», e de melhor atriz para Emmanuelle Bercot, por «Meu Rei» - prêmio dividio com a americana Rooney Mara, por sua atuação em «Carol». Os três filmes italianos candidatos, bastante cotados, ficaram de fora da festa.

Jacques Audiard, vencedor da Palma de Ouro.
Jacques Audiard, vencedor da Palma de Ouro. REUTERS/Eric Gaillard
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Dheepan é um refugiado político, militante separatista tamul, que se instala na França com sua família. O filme retrata as dificuldades de adaptação em um novo mundo e as marcas deixadas pela violência dos conflitos separatistas no Sri Lanka.

Dos cinco filmes franceses candidatos à Palma, «Dheepan» era o único com saldo positivo entre a crítica especializada. Audiard recebeu em 2009 o Grande Prêmio do Festival de Cannes pelo filme «O Profeta».

Filme sobre holocausto leva Grande Prêmio

O Grande Prêmio, o segundo mais importante do festival, foi para o comentado e elogiado «Filho de Saul», primeiro longa do húngaro Lazslo Nemes, 38 anos. O holocausto é visto pelo olhar de Saul, prisioneiro em Auschwitz, integrante do Sonderkommando, um grupo mantido à parte no campo de concentração.

A tarefa desses presos era ajudar a levar os condenados à câmara de gás, recolher os pertences dos mortos, limpar as câmaras e fornos e ajudar a dispersar cinzas e cadáveres. Isso enquanto aguardam a própria morte, em poucos meses. « Filho de Saul » foi bastante cogitado para levar a Palma de Ouro.

O prêmio de direção foi para o taiwanês Hou Hsian-Hsien, por «The Assassin» («A Assassina», em tradução livre) – um filme de imagens magníficas, na China medieval, com intrigas de clãs e duelos de espadas.

Outros prêmios:

Prêmio do Júri: "Lagosta", dirigido por Yorgos Lanthimos (Grécia)

Melhor roteiro: "Chronic", de Michel Franco (México)

Câmera de Ouro (primeiro longa-metragem): « A Terra e a Sombra », do colombiano César Augusto Acevedo

Palma de honra - A homenagem pelo conjunto da obra foi para a cineasta Agnès Varda, 86 anos

Melhor curta: Waves'98

 

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