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Economia/Japão

Banco Central do Japão amplia flexibilização monetária

A Bolsa de Valores de Tóquio fechou em alta de 2,2% nesta quinta-feira, 4 de março de 2013, com o anúncio de mudanças na política monetária do governo japonês. A instituição vai ampliar a compra de títulos da divida para dobrar até o final de 2014 sua base monetária. O objetivo é combater a deflação que prejudica a economia japonesa.

O economista Haruhiko Kuroda, novo presidente do Banco Central do Japão
O economista Haruhiko Kuroda, novo presidente do Banco Central do Japão REUTERS/Yuya Shino
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O Banco Central do Japão supreendeu o mercado ao decidir acelerar e ampliar sua política de flexibilização monetária. As primeiras medidas anunciadas pelo novo presidente da instituição, Haruhiko Kuroda, visam acabar com a deflação que freia a atividade economia japonesa há 15 anos.

O objetivo é atingir em dois anos uma inflação de 2%. Para isso, o Banco do Japão vai aumentar o volume de suas compras de títulos da dívida e comprará a mais longo prazo. Ele também investirá em fundos de alto risco. A instituição espera assim aumentar sua base monetária de 60 para 70 bilhões de ienes por ano, cerca de um e meio bilhão de reais, e encorajar a queda da taxa de juros no país.

O novo presidente do Banco Central do Japão, que tomou posse no último dia 20, disse após o anúncio que, se necessário, a instituição na hesitará em tomar novas medidas de flexibilização.

As medidas anunciada nesta quinta-feira foram bem recebidas. A bolsa de Tóquio, que operava negativamente antes do anúncio, fechou em alta de 2,2% e o iene se desvaloriza diante do dólar, fato que favorece as exportações do país.
 

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