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Europa/PIB

Economias europeias crescem acima do previsto em 2013

As maiores economias da Europa conseguiram crescer acima do esperado no ano passado. Ainda não se pode afirmar, porém, que a crise já tenha sido superada.  

Economias europeias aceleram no final de 2013.
Economias europeias aceleram no final de 2013. AFP/Philippe Huguen
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Na Alemanha, a locomotiva europeia, o Produto Interno Bruto em 2013 cresceu 0,4%, informou o escritório geral de estatísticas alemão. Para este ano, o governo e os economistas esperam um crescimento mais robusto com uma taxa de 1,8% e 2% em 2015.

Na França, que cresceu 0,3% no ano passado, as estimativas para 2014 são mais modestas. Neste ano, se tudo der certo, o PIB deve crescer 0,9%. O Instituto Nacional de Estatísticas da França aponta alguns pilares desse crescimento: uma retomada do nível de investimentos, a alta do consumo e das exportações, especialmente no final do ano.

O Ministro da Economia da França, Pierre Moscovici, foi contido ao comentar o desempenho francês. Para ele, o resultado foi "melhor que o esperado", mas ele declarou que ainda "é preciso avançar mais" para fazer o a taxa de desemprego cair.

A Itália deu um tímido passo rumo à recuperação econômica nos três últimos meses de 2013. No período, o PIB  mostra uma leve alta de 0,1%. Esse impulso no final de ano, porém, não foi suficiente para tirar o país da crise. Ao lngo de todo o ano passado, a economia cresceu 0,8%.

Na Holanda, o crescimento do PIB no último trimestre e em 2013 ficou em 0,7%. Já em Portugal, a economia conseguiu acelerar no final do ano passado. No último trimestre, o Produto Interno Bruto cresceu 0,5%. No acumulado do ano, entretanto, a economia recuou 1,4%. Em 2012, ela já havia caído 1,3% e, em 2011, a queda foi de 3,2%.

União Europeia

O crescimento econômico dos 28 países da União Europeia atingiu 0,4% no quarto trimestre e 0,1% em todo o ano passado. Para este ano, a expectativa de Bruxelas é que ele chegue a 1,1%. Já quando se observa apenas os países que adotam a moeda única europeia, o PIB caiu 0,4%.

Os resultados mostram uma tendência à recuperação do bloco, mas ainda revelam a fragilidade europeia diante dos Estados Unidos. Apenas no quarto trimestre do ano passado, o PIB norte-americano avançou 0,8%.
 

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