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Economia/Europa

Itália sai da recessão e economia de Portugal acelera

Uma segunda estimativa do Instituto Nacional de Estatística da Itália (Istat), publicada nesta terça-feira (11), indica que o PIB do país cresceu 0,1% no quarto trimestre de 2013, comparado ao período anterior. O resultado do último trimestre confirma assim a saída da economia italiana da recessão. Já em Portugal, as exportações e demanda interna impulsionaram a economia do país no final do ano passado.

Engraxate nas ruas de Nápoles, Itália.
Engraxate nas ruas de Nápoles, Itália. Flickr/ Creative Commons
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Na primeira estimativa, divulgada em meados de fevereiro, a alta registrada também foi de 0,1% em relação ao trimestre anterior e nos 12 meses do ano, a queda do PIB foi avaliada em 0,8% contra 0,9% da previsão divulgada hoje.

A Itália teve assim nove trimestres consecutivos de queda no PIB antes de conseguir sair da recessão com o aumento da soma de riquezas produzidas no último trimestre de 2013. O novo primeiro-ministro, Matteo Renzi, deverá nos próximos dias anunciar novas medidas para relançar a economia do país, entre elas uma redução de impostos para as classes menos favorecidas da sociedade.

Economia de Portugal em ritmo acelerado

A retomada da economia portuguesa acelerou no último trimestre de 2013 com uma alta do PIB de 0,6% comparada com o trimestre anterior. O aumento do consumo interno e as exportações contribuíram para manter o dinamismo da economia, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O crescimento de Portugal no último trimestre foi revisto ligeiramente para cima, após uma estimativa inicial de 0,5% revelada em meados de fevereiro. No terceiro trimestre, o crescimento da economia foi de 0,3%. No total acumulado do ano, a recessão da economia portuguesa ficou limitada a 1,4% do PIB, desempenho melhor que o previsto pelos credores do país. Para 2014, o governo prevê um crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto.

Portugal voltou a crescer no segundo trimestre do ano passado com a alta de 1,1% do PIB, o que colocou um fim à recessão, após dois anos e meio de queda na atividade econômica.

Brasil ajuda

Pela primeira vez, desde o final de 2010, a demanda interna contribuiu positivamente para o crescimento, refletindo uma retomada do consumo por parte da população do país. Os portugueses colocaram um freio nos gastos devido aos vários planos consecutivos de austeridade, adotados em troca de uma ajuda financeira internacional.

Outro fator determinante para o embalo econômico foi o aumento das exportações, tradicional motor da economia do país. Nos últimos tempos, Portugal conquistou novos mercados fora da União Europeia como Brasil, Marrocos, Argélia e China. No quarto trimestre do ano a venda de bens e serviços cresceu 9,4% em relação ao mesmo período de 2012.

Ao mesmo tempo, o país registrou uma queda no índice de desemprego no último trimestre com 15,3% da população, após ter atingido um pico de 17,7% no primeiro trimestre de 2013.
 

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