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Espanha/ eleições

Futuro premiê espanhol faz reuniões para formar governo

Um dia após vencer as eleições gerais na Espanha, o futuro primeiro-ministro, o conservador Mariano Rajoy, já enfrenta um duro desafio: apresentar um plano para tirar a Espanha da crise. Rajoy assume o cargo de premiê no fim de dezembro. Mas mercados, a população e a imprensa local pressionam desde agora o conservador por medidas concretas.

Rajoy abraça sua esposa Elvira na sede do partido de centro-direita espanhol, o Partido Popular.
Rajoy abraça sua esposa Elvira na sede do partido de centro-direita espanhol, o Partido Popular. REUTERS/Juan Medina
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Luisa Belchior, correspondente da RFI em Madri

Nesta segunda-feira, ele se reúne na sede do Partido Popular para traçar os programas de governo. O primeiro deles deve ser uma lei de estabilidade orçamentária, que culminará em cortes drásticos de gastos, principalmente sociais. Só as pensões devem se salvar.

Aprovar as medidas não deverá ser difícil, já que agora seu partido ganhou maioria absoluta no Congresso. E os socialistas, que se tornam a segunda força política, vinham apoiando medidas de austeridade a José Luis Rodríguez Zapatero.

Ainda antes de assumir o cargo, Rajoy também deve se reunir com líderes da União Europeia. em seu discurso no domingo, após o resultado das urnas, ele retomar para a Espanha um papel de destaque e respeito dentro do bloco.

Derrota socialista

Entre os socialistas, que sofreram a pior derrota da sua história e agora se tornam oposição, deve haver mudanças. O candidato derrotado, Alfredo Pérez Rubalcaba, pediu no domingo a Zapatero - que ainda é secretário geral do partido - a antecipação do congresso interno, previsto para o início do ano que vem. O PSOE conseguiu 29% dos votos.

Com 45% dos votos, o Partido Popular conquistou a maioria absoluta do parlamento espanhol, impondo uma derrota humilhante aos socialistas, sancionados nas urnas pela má gestão da crise econômica e o desemprego recorde de 21,5% da populaçao ativa. A direita obteve 186 das 350 cadeiras do parlamento espanhol, um resultado inédito para o partido fundado nos anos 80. Depois de passar sete anos no poder, o PSOE obteve apenas 29% da preferência dos eleitores.
 

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