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Transparency International

Corrupção reforça crise na Europa, diz Ong

A corrupção reforça a crise das dívidas públicas na Europa. A conclusão é da ong Transparency International, que publicou nesta quinta-feira seu relatório anual. Segundo a organização, as dificuldades econômicas que atingem a zona do euro estão "em parte relacionadas com a incapacidade dos poderes públicos de combater a corrupção e a evasão fiscal, que estão entre as principais causas da crise".

Wellington, capital da Nova Zelândia, considerada pela ong Transparency International a nação menos corrupta do mundo.
Wellington, capital da Nova Zelândia, considerada pela ong Transparency International a nação menos corrupta do mundo. Flickr/BriYYZ
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Itália e Grécia, dois dos países mais afetados, estão respectivamente em 69ª e 80ª posição na classificação da Transparency International, que analisa a percepção da corrupção em 183 países e territórios.

Já França e Alemanha, empenhadas em intensas negociações para salvar a zona do euro, estão mais bem colocadas: os alemães ficaram com o 14° lugar e os franceses com o 25°.

Segundo Robin Hodess, diretora de investigação da ong, a crise europeia "reflete uma gestão financeira frágil, uma falta de transparência e um mau uso dos fundos públicos."

Em primeiro lugar no ranking ficou a Nova Zelândia, considerada pelo sexto ano consecutivo a nação mais honesta do mundo. Logo em seguida vêm Dinamarca, Finlândia, Suécia e Singapura.

Com o triste título de países mais corruptos do mundo, Somália e Coreia do Norte ficaram empatados na última colocação.

Entre os latino-americanos, os mais honestos são Chile e Uruguai, respectivamente em 22° e 25° lugar. O Brasil ficou no meio do ranking, com o número 73.

Para elaborar sua classificação, que reflete a percepção da corrupção, a Transparency International se baseia em dados recolhidos por treze instituições internacionais, entre elas o Banco Mundial, os bancos asiáticos e africanos de desenvolvimento e o Fórum Economico Mundial. As nações recem notas de 0, que é o máximo de corrupção, a 10.

Este ano dois terços dos países estudados ficaram com nota abaixo de cinco, o que demonstra, segundo a ong, que ainda há muito a fazer para erradicar a corrupção.

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