Duas integrantes do grupo Pussy Riot conseguem fugir da Rússia
Duas das cinco garotas do grupo de punk rock russo Pussy Riot, que ainda eram procuradas pela polícia depois da realização de um vídeo contra o presidente russo Vladimir Putin, em uma igreja ortodoxa de Moscou, conseguiram deixar o país. A informação foi anunciada neste domingo na conta da banda no Twitter.
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“Nossas duas integrantes procuradas pela polícia conseguiram deixar o território russo! Elas estão procurando feministas estrangeiras para preparar novas ações”, comemorou a banda no Twitter, mas sem mencionar em qual país estão as duas garotas que escaparam da justiça russa.
No dia 17 de agosto, três membros do Pussy Riot, Nadejda Tolokonnikova, 22 anos; Ekaterina Samoutsevitch, 30 anos; e Maria Alekhina, 24 anos, foram condenadas a dois anos de prisão pela justiça russa por "vandalismo motivado por ódio religioso".
Três dias depois, a polícia do país anunciou estar à procura das duas outras garotas que aparecem no vídeo de protesto contra Putin. Além delas, outras pessoas também teriam participado da ação filmando o manifesto.
O processo contra as Pussy Riot mobilizou governos, artistas e a opinião pública mundial. Principais líderes ocidentais qualificaram a pena como “desproporcional”. As roqueiras russas também foram apoiadas por importantes grupos de música e cantores de todo o mundo, entre eles Madonna, Paul McCartney, Sting e Yoko Ono, a viúva do ex-Beatle John Lennon.
Além disso, em várias capitais de todo o mundo, protestos foram organizados para contestar a decisão do Tribunal de Moscou.
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