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Suécia/WikiLeaks

Corte sueca mantém mandado de prisão contra Julian Assange

A corte de apelação de Estocolmo manteve, nesta quinta-feira (20), o mandado de prisão contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, por agressão sexual. O jornalista havia entrado com pedido de anulação do decreto, que foi emitido pela Justiça sueca em novembro de 2010.

O ciberativista Julian Assange continua refugiado na embaixada equatoriana em Londres.
O ciberativista Julian Assange continua refugiado na embaixada equatoriana em Londres. REUTERS/John Stillwell/pool
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A corte considerou que o risco de fuga do australiano de 43 anos seria grande, caso a ordem de prisão fosse retirada. Assange se encontra refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012.

Emitido em 2010, o mandado possibilita à justiça da Suécia colher o depoimento do ativista sobre as acusações feitas por duas mulheres de cerca de 30 anos. Assange nega que tenha cometido qualquer crime e pede para ser ouvido em Londres, o que contraria os magistrados suecos.

Refugiado na embaixada

Os promotores insistem que “os depoimentos devem ser prestados na Suécia, devido à natureza das infrações” e que “um possível processo obrigaria Assange a estar no país”.

Se tentar deixar a embaixada do Equador em Londres, Assange pode ser preso imediatamente e extraditado ao país nórdico. Para a Justiça da Suécia, o jornalista vive recluso por opção própria.

“Julian Assange pode sair da embaixada, se quiser. Isso não significa que a restrição de sua liberdade equivalha a privação da liberdade”, afirma a decisão dos magistrados.
 

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