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Expo Milão 2015

Milão é palco de manifestações violentas no primeiro dia da Exposição Universal

Apesar da chuva, a Exposição Universal foi inaugurada nesta sexta-feira (1°), em Milão, com mais de 200 mil visitantes, segundo os organizadores. Mas o primeiro dia do evento também foi marcado por violentas manifestações no centro da cidade contra a Expo 2015. Carros foram incendiados, policiais ficaram feridos e várias pessoas foram detidas.

Carros foram incendiados e a polícia respondeu com bombas de gás lacrimogêneo
Carros foram incendiados e a polícia respondeu com bombas de gás lacrimogêneo REUTERS/Flavio Lo Scalzo
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Enviado especial a Milão

Mesmo se um forte esquema de segurança foi montado para evitar protestos nas redondezas do parque de exposições, que fica numa região afastada do noroeste de Milão, o centro da capital da Lombardia virou uma verdadeira praça de guerra durante a tarde. Grupos ecologistas, anticapitalistas e anti-globalização formaram um longo cortejo para protestar contra o desperdício de dinheiro ligado ao evento, as denúncias de corrupção na organização e as más condições de trabalho dos operários que participaram da construção do parque.

Confirmando as tensões que já haviam sido registradas na véspera, quando manifestantes atiraram ovos e tinta em várias vitrines, no meio da passeata desta sexta-feira dezenas de homens mascarados enfrentaram a polícia com pedras e coqueteis molotov. As forças de ordem revidaram com bombas de gás lacrimogêneo. Contêiners de lixo e vários carros foram incendiados.

A situação levou horas para ser controlada. Pelo menos 11 policiais ficaram feridos e cerca de dez pessoas, a maioria italianos, foram detidos. A polícia teve que criar um cordão de isolamento para proteger as redondezas do teatro Scala, onde a estreia de uma montagem de Turandot, de Puccini, estava prevista durante a noite. O concerto, que faz parte da comemorações de abertura da Expo 2015, conta com a presença do chefe do governo Matteo Renzi. 

Os organizadores da marcha contra a exposição afirmam que 30 mil pessoas participaram do protesto. O número não foi confirmado pela polícia, já que as autoridades italianas não divulgam estatísticas sobre manifestações no país.

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