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Líbia/Revolta social

França envia à Líbia dois aviões com ajuda humanitária

O primeiro-ministro francês, François Fillon, informou que os aviões partem para Benghazi nesta segunda-feira levando médicos, enfermeiros e remédios. Paris também estuda a possibilidade de bloquear o espaço aéreo líbio.

O primeiro-ministro francês, François Fillon.
O primeiro-ministro francês, François Fillon. Reuters
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Segundo o premiê francês, François Fillon, o envio dos dois aviões marca o início de uma importante operação de apoio humanitário às populações dos territórios ocupados na Líbia. Benghazi é a segunda maior cidade do país e centro da mobilização popular contra o regime do ditador Muammar Kadafi.

"Nós estudamos todas as soluções para que o coronel Kadafi entenda que ele deve deixar o poder", declarou Fillon.

O governo francês também estuda a possibilidade de bloquear o espaço aéreo da Líbia. Uma medida que impediria a entrada de mercenários no país e a saída dos familiares de Kadafi. Fillon lembra, porém, que qualquer solução deste tipo depende de uma decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Ninguém atualmente na Europa tem os meios suficientes de realizar este tipo de operação sozinho. Se a Otan deveria intervir em uma guerra civim no sul do Mar Mediterrâneo, isso é um assunto que precisa de muita reflexão”, disse o primeiro-ministro da França.

ONU discute questão líbia

Nesta segunda-feira, o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas se reúne em Genebra em sua reunião anual, que terá como tema principal a crise na Líbia e no mundo árabe. O evento conta com a presença dos principais representantes internacionais, como a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, do Irã, Ali Akbar, e da Itália, Franco Fratini, além da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.

O Brasil será representado pela ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, escalada para apresentar pela primeira vez no novo governo a visão do Palácio do Planalto na ONU.

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