Empresa envolvida em crise de carne de cavalo volta a funcionar
O governo francês decidiu permitir que a Spanghero, empresa francesa acusada de adulterar os selos de carne de boi por de cavalo, volte a funcionar parcialmente. A licença sanitária da companhia tinha sido suspensa, após a descoberta de pratos congelados adulterados em cerca de dez países europeus.
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A Spanghero, com cerca de 300 empregados, pode voltar a produzir carne moída, salsichas, pratos congelados e cortes de carnes, de acordo com um comunicado do ministério da Agricultura. No entanto, a empresa não pode retomar as atividades de estocagem de matérias primas congeladas, pelo menos até o final dos exames complementares, cujos resultados serão conhecidos na sexta-feira.
A retomada parcial das atividades da Spanghero foi decidida, segundo o ministério, após “controles sanitários rigorosos sobre o inventário e controle da matéria prima utilizada pela empresa, além de procedimentos de rastreamento interno e auditoria da segurança alimentar dos produtos elaborados”.
A Spanghero é acusada de ter utilizado um lote de 750 toneladas de carne de cavalo em pratos congelados distribuídos a mais de uma dúzia de países europeus. A direção rejeita a acusação de fraude deliberada. Mas a investigação de uma brigada veterinária confirma “que selos sanitários foram modificados”, insiste o ministério da Agricultura.
Menos consumo de carne na Grã-Bretanha
Um em cada cinco britânicos come menos carne depois da descoberta do escândalo da carne de cavalo, segundo uma pesquisa de opinião divulgada nesta segunda-feira. O estudo mostra que “o escândalo teve uma forte influência sobre os consumidores, mudando os hábitos nas compras ou modificando o regime alimentar das pessoas”, informou o instituto responsável, a Consumer Intelligence.
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