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França/Ebola

Paciente internado com Ebola na França poderá receber tratamento experimental

O estado de saúde do funcionário da Unicef hospitalizado na França depois de ter contraído o Ebola em Serra Leoa é estável e ele poderá receber tratamentos experimentais, de acordo com uma informação divulgada pelo Ministério da Saúde francês nesta segunda-feira (3). O doente está internado em um hospital militar em Saint Mandé, na região parisiense.

Apresentação a imprensa de uma equipe médica preparada pelo tratamento de pacientes infectados pelo Ebola
Apresentação a imprensa de uma equipe médica preparada pelo tratamento de pacientes infectados pelo Ebola REUTERS/Philippe Wojazer
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O anúncio foi feito pela ministra da Saúde francesa Marisol Touraine. De acordo com ela, a pedido da ONU (Organização das Nações Unidas) e da OMS (Organização Mundial da Saúde), a França recebeu a paciente, contaminada durante o trabalho, em "condições sanitárias adequadas."

Em entrevista à rádio France Inter, a ministra se recusou a dar detalhes sobre a identidade ou sexo do paciente. “É uma pessoa cujo estado neste momento é estável e que será tratada nas melhores condições possíveis”, declarou. Na sua chegada ao país, no sábado à noite, o doente foi transferido imediatamente para uma unidade especializada de um hospital militar em Paris.

Neste mesmo estabelecimento, uma jovem enfermeira francesa do Ong Médicos sem Fronteiras, contaminada pelo Ebola na Libéria, foi tratada e hoje está curada. "Se a equipe médica que está tratando o paciente julgar necessário administrar tratamentos experimentais isso será possível", salientou a ministra.

Caso é o único diagnosticado na França

De acordo com o Ministério da Saúde francês, este é o único caso confirmado de Ebola em território francês. O país conta com um laboratório especializado em Lyon para diagnosticar a doença, além de uma infraestrutura hospitalar completa para receber e tratar eventuais casos. A epidemia do vírus Ebola já deixou 4.922 mortos e 13.703 pessoas foram contaminadas, de acordo com um balanço divulgado no dia 27 de outubro. Os países mais atingidos atualmente são Serra Leoa e Guiné, segundo a OMS.
 

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