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França/Snowden

Snowden dará primeira videoconferência nesta quarta-feira na França

O ex-agente da CIA, Edward Snowden, que revelou o sistema de monitoramento eletrônico da NSA, a agência de Segurança dos Estados Unidos, dará sua primeira vídeoconferência pública na França nesta quarta-feira (10), data em que é comemorada a Jornada Internacional dos Direitos Humanos, anunciou a Anistia Internacional em um comunicado.  

Vídeoconferencia de Edward Snowden no parlamento sueco. 1/12/14
Vídeoconferencia de Edward Snowden no parlamento sueco. 1/12/14 REUTERS/Pontus Lundahl /TT News Agency
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Snowden, que obteve asilo na Rússia, participará, de Moscou, de um debate intitulado “Espionagem de dados e respeito à privacidade”, organizado em Paris no espaço Gaîté Lyrique, situado no terceiro distrito da capital francesa. Esta não é a primeira vez que Snowden é “consultado” à distância. Em abril e junho, o ex-consultor de Informática foi ouvido pelos deputados da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, situado em Estrasburgo. Mas as intervenções foram mais confidenciais e fechadas ao público.

Depois de denunciar as práticas ilegais da Agência de Segurança Americana, que teve acesso a dados eletrônicos e telefônicos de cidadãos e chefes de Estado do mundo todo, Edward Snowden fugiu dos EUA e ficou mais de um mês no aeroporto de Moscou até obter autorização para se instalar na Rússia. Ele tentou obter asilo político no Brasil, um dos países espionados, mas o o pedido foi recusado.

Viodeconferência celebra Jornada Internacional dos Direitos Humanos

Segundo a Anistia Internacional, o dia 10 de dezembro será o ponto alto da campanha anual da organização para a Defesa dos Direitos Humanos, programada de 3 a 12 de dezembro. A população é convidada a assinar petições on-line no site www.10jourspoursigner.org, a favor de vítimas como um prisioneiro de Guantánamo, um transsexual que sofre preconceito na Noruega ou uma militante chinesa torturada na prisão.

Segundo Geneviève Garrigos, presidente da ONG, “dos Estados Unidos ao Vietnã, passando pela Noruega, a Síria e o Egito, existem casos de injustiças e de sofrimentos inúteis, que justificam uma mobilização internacional.” A operação é organizada em mais de 80 países e 200 cidades na França.
 

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