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França/Terrorismo

"França está em choque diante de barbárie", diz Hollande sobre atentado

O atentado ao jornal francês Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos nesta quarta-feira (7) em Paris, provocou reações de políticos em todo o mundo. O presidente francês, François Hollande, que chegou rapidamente à sede do jornal, disse diante das câmeras de TV que não há dúvidas de que se trata de um atentado terrorista.

O presidente francês, François Hollande, chega ao local do atentado no 11° distrito de Paris.
O presidente francês, François Hollande, chega ao local do atentado no 11° distrito de Paris. REUTERS/Christian Hartmann
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O presidente denunciou "um ato bárbaro contra jornalistas que mostraram que podiam agir na França com liberdade". "A França está diante de um choque", acrescentou o chefe de Estado, garantindo que os autores do ataque serão perseguidos, detidos e julgados.

Hollande não descartou novos ataques contra os franceses e pediu união nacional.

Obama solidário

O presidente Barack Obama condenou "com contundência" o atentado. "A França é o mais antigo aliado dos Estados Unidos e está ao nosso lado no combate contra os terroristas que ameaçam nossa segurança comum e do mundo", declarou Obama. "Nossos pensamentos e orações vão para as vítimas desse atentado terrorista e ao povo francês nesse momento difícil", acrescentou o presidente americano.

"Revoltante", diz Cameron

O primeiro-ministro britânico David Cameron chamou o ataque de "revoltante" e expressou solidariedade à França na luta contra o terrorismo. "As mortes que aconteceram em Paris são revoltantes. Estamos ao lado do povo francês no combate contra o terrorismo e pela defesa da liberdade de imprensa", escreveu o mandatário na sua conta do Twitter. O ex-primeiro-ministro francês François Fillon classificou o ataque de "horror".

Merkel se declara chocada

A chanceler alemã Angela Merkel também condenou o ataque dizendo-se "chocada" com o "atentado abominável". "Esse ato horrível não é apenas uma agressão à vida dos cidadãos franceses, mas também um ataque injustificável contra a liberdade de imprensa e de opinião, um fundamento da nossa cultura e da democracia", afirmou.

Em um comunicado, o governo da Espanha condenou "um ataque terrorista vil e covarde" e defendeu a liberdade de imprensa como "um direito fudamental". "Recebemos com horror as notícias do ato terrorista perpetrado hoje contra o Charlie Hebdo em Paris", diz o comunicado. "O governo, em nome do povo espanhol, expressa sua firme condenação."

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, definiu o ataque como "um ato intolerante, uma barbárie". "Eu estou profundamente chocado pelo ataque brutal e desumano que matou pessoas na sede do Charlie Hebdo." O primeiro-ministro belga, Charles Michel, falou de "choque, consternação e medo". "Todos os meus pensamentos vão para as vítimas e seus familiares", disse.

'Horror e consternação'

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, publicou no Twitter: "Horror e consternação pelo massacre em Paris, solidariedade total com Hollande neste momento terrível. A violência perderá sempre contra a liberdade".

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