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França/terrorismo

"França está em guerra contra o terrorismo, não contra uma religião", diz premiê francês

O primeiro-ministro Manuel Valls disse nesta sexta-feira (9) que "novas medidas serão necessárias" depois do atentado contra o jornal Charlie Hebdo nesta quarta-feira. Segundo o premiê, a França está em guerra contra o terrorismo, e "não contra uma religião ou uma civilização".

O premiê francês Manuel Valls
O premiê francês Manuel Valls AFP PHOTO / PHILIPPE HUGUEN
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Manuel Valls defendeu a política do governo e disse que ela permitiu "o desmantelamento de vários projetos de atentados". Desde agosto de 2013, pelo menos cinco ataques foram evitados. "Nenhuma pista foi negligenciada ou priorizada em relação a uma outra", declarou.

A declaração foi dada durante uma reunião entre os secretários de segurança pública franceses e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, nesta manhã. "O atentado e atos dos últimos dias mostram a todos que a França sempre foi alvo de um ataque", disse.

De acordo com o primeiro-ministro, o governo está totalmente mobilizado. "O tiroteio de Montrouge também foi de uma violência inacreditável. O que querem os terroristas? Semear o medo, jogar os franceses uns contra os outros? Devemos ser mais fortes do que isso", declarou.

Suspeitos do tiroteio em Montrouge são presos

Dois suspeitos foram detidos nesta sexta-feira de manhã em Essone, região próxima da capital francesa, acusados de participar do tiroteio em Montrouge que deixou uma policial morta. A polícia não deu mais detalhes em relação à prisão. As duas pessoas estão detidas para investigação em Hauts-de-Seine, perto de Paris.

Feridos graves estão fora de risco

O estado das quatro pessoas que ficaram gravemente feridas durante o atentado contra o jornal Charlie Hebdo nesta quarta-feira (7) ainda é grave, mas elas não correm mais risco de vida, de acordo com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

Os sete outros feridos já deixaram o hospital, disse o ministro. Doze pessoas, entre elas uma mulher, morreram durante o ataque ao jornal em Paris. Segundo o Ministério do Interior, é praticamente certo que os irmãos Kouachi sejam os indíviduos entricheirados na cidade de Dammartin-en-Goële, em Seine et Marne, situada a meia hora de Paris.
 

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