Calais foi tema central da cimeira franco - britânica
A cerca de quatro meses do referendo da Grã - Bretanha sobre a saída ou não da União Europeia, a crise dos migrantes de Calais dominou hoje a 34ª Cimeira cimeira franco – britânica, que decorreu em França, no Governo Civil de Amiens.
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Esta 34ª Cimeira cimeira franco – britânica tinha vários assuntos na ordem do dia : O desenvolvimento da cooperação entre Paris e Londres, em matéria de armamento ( drones, mísseis e minas sub-marinas ); a criação duma força expedicionária franco-britânica, de cerca de 7.000 homens, ou o projecto de construção de dois reactores nucleares franceses, em Hinkley Point, na costa ocidental da Inglaterra.
Outro ponto incontornável era a situação na Síria. quanto a este ponto, Paris e Londres pediram a Moscovo que cesse de atacar a oposição moderada síria.
Mas, a menos de quatro meses do referendo da Grã Bretanha sobre a saída ou não da União Europeia, foi a crise dos migrantes de Calais que acabou por dominar o encontro.
A França não quer pôr em causa os Acordos do Touquet, assinados em 2003, sobre a gestão das fronteiras entre os dois países. No entanto, é a França que tem gerido, em Calais, uma crise humanitária delicada, com milhares de refugiados que querem atravessar o Canal da Mancha.
Por isso, a França reclamou ajuda financeira à Grã - Bretanha, que prometeu aumentar de 22 milhões de euros a sua a ajuda à França na crise dos migrantes, em Calais. Esta soma servirá para criar infra-estruturas prioritárias de segurança em Calais, e apoiar o trabalho das forças de ordem francesas.
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