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CANNES/CINEMA

Turbulências do pós revolução egípcia nos ecrãs de Cannes

A secção "Un certain regard" do 69° Festival de cinema de Cannes foi aberta com um filme do norte de África. "Esthebak" ou "Clash": o egípcio Mohamed Diab impressionou o mundo da sétima arte com um filme enérgico sobre as divisões profundas da sociedade actual, após a revolução.

Cena do filme "Esthebak" ou "Clash", do realizador egípcio Mohamed Diab.
Cena do filme "Esthebak" ou "Clash", do realizador egípcio Mohamed Diab. Festival de Cannes 2016
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Verão de 2013 o Cairo pós-revolução mergulha no caos.

Entre manifestações violentas pró e contra a Irmandade muçulmana, entretanto afastada do poder.

A polícia e o exército enfrentam uma batalha campal entre pedradas, rajadas de armas pesadas semeando a morte e o pânico.

Um camião de polícia vai servir de prisão improvisada para apoiantes dos dois campos adversos, Irmandade muçulmana ou os defensores de um país laico.

Dentro da carrinha os ódios virão à tona, mas também a solidariedade perante o contexto hostil que os rodeia e os motins que degeneram.

"Combate", tradução livre do título do filme, transpõe com mestria para o grande ecrã o norte de África às voltas com os demónios que o habitam depois da queda dos antigos regimes. 

"Esthebak" marcou o arranque da secção paralela "Un certain regard", Miguel Martins, o nosso enviado especial, levanta-nos o véu sobre este filme.

00:59

Crónica do nosso enviado especial a Cannes, Miguel Martins

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